P: - Partindo do pressuposto que animais não têm carma, qual a necessidade de seu sofrimento?
sexta-feira, 15 de maio de 2009
A Alma dos Animais - parte 2
P: - Partindo do pressuposto que animais não têm carma, qual a necessidade de seu sofrimento?
A Alma dos Animais Parte 1
P: - Sabemos que os animais tem alma e no livro "A Próxima Dimensão" quando a personagem está andando na cidade Nosso Lar com André Luiz observa um casal de passarinho no ninho com ovinhos, assim indaga para André se é possível os animais reproduzirem no meio espiritual? André não quis comentar a questão dizendo ser complexo. O senhor acha isto possível?
P: - Um animal doméstico pode reencarnar em um lar em que já viveu?
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Proteção dos Animais: ato de cidadania, consciência ambiental e civilidade
Os animais sempre existiram e fizeram parte do meio ambiente, tendo-se notícias, aliás, que muito antes da existência dos seres humanos, a Terra já era habitada por eles.
Por isso é que devemos atentar para a importância dos animais em nossa vida e na preservação e conservação do meio ambiente, pois o meio ambiente sadio e equilibrado é formado por um todo, e não apenas por elementos vistos de forma separada.
Ademais, a visão antropocêntrica, a qual consagra o homem como centro do universo, deve ser combatida, tendo-se em vista que dependemos da natureza para sobrevivermos, e, portanto, também dependemos dos animais e de sua existência e preservação no meio ambiente, do qual somos apenas uma parte.
Lembremos que durante todos esses séculos a humanidade exterminou milhares de espécies, e as conseqüências vêm sendo maiores a cada dia, alertando-se ao perigo de num futuro bem próximo o desequilíbrio ambiental tornar-se tão grande, que a vida humana será impossível.
Aliás, por tamanha importância dos animais em nossa vida que a legislação brasileira vem cuidadosamente tratando da tutela jurídica dos animais. Pois vejamos.
No ano de 1934 foi editado o Decreto n.º 24.645, ainda em vigor, que estabelece medidas de proteção aos animais, e que no bojo de seu artigo 3º elenca em rol não taxativo do que se considera maus-tratos aos animais.
A Constituição Federal brasileira, lei magna de nosso país, também alberga a tutela animal em seu artigo 225, tratando do meio ambiente, que no § 1º, VII, diz que é incumbência do Poder Público proteger a fauna e a flora, vedadas na forma de lei as práticas que coloquem em risco a sua função ecológica, que provoquem a extinção de espécie ou submetam os animais à crueldade.
E finalmente, em 1998, foi promulgada a Lei Federal n.º 9.605, Lei dos Crimes Ambientais, estabelecendo sanções penais e administrativas contra as violações ao meio ambiente, dando-se especial destaque ao artigo 32 caput da citada lei, que prevê pena de detenção de três meses a um ano e multa para aquele que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Assim, devemos ressaltar que a proteção de todos os animais está albergada em nossa legislação, sendo crime qualquer ato que prejudique o animal, seja ele um raro animal silvestre em extinção, ou um animal “vira-lata” perambulando pela rua. E quando falamos de crime, qualquer pessoa que se deparar com qualquer ato que considere maus-tratos a algum animal poderá encaminhar-se à Delegacia de Polícia mais próxima do crime e denunciar.
A preservação do meio ambiente é um ato de cidadania e dever de todos. Exerçamos a cidadania sócio-ambiental, e fiquemos atentos para a proteção dos animais. Pensemos nisso. Como dizia Humboldt, “avalia-se o grau de civilidade de um povo pela forma como trata seus animais”. Sejamos civilizados também!
Pit Bulls, vítimas dos humanos
Pit Bulls, vítimas dos humanos
por Renata de Freitas Martins - Advogada Ambientalista
Introdução
Grande tem sido a histeria atualmente em relação aos cães da raça Pit Bull, tendo a imprensa mostrado diversos “ataques” destes animais a humanos, e, conseqüentemente, ocasionado abandonos em série destes animais pelas ruas, bem como decisões para o extermínio e matança dos cães. Isso tem-nos levado à indagação: será que na verdade não seriam os animais vítimas dos humanos e não o contrário, como a todo tempo têm tentado colocar em voga?
Raças perigosas?
Toda essa situação remete-me a duas dezenas de anos, quando se vivia a mesma situação em relação a outra raça de cães, os Dobermans. Lembro-me que muitas eram as conjecturas em relação a um pretenso defeito genético que anunciavam no animal, o qual fazia com que ele ficasse totalmente transtornado e atacasse pessoas.
Quem sabe, depois da campanha anti-pit bull, em mais uma dezena de anos tenhamos outro cão escolhido para a campanha difamatória? Talvez o poodle toy ou o beagle ou ainda o chow chow?
Apesar de parecer ridícula a hipótese de se pensar na perseguição a cãezinhos tão “compactos e queridinhos” como os poodles toys, os beagles e os chow chows, por meio de observações comportamentais com raças de cães em atividades cotidianas, constatou-se que as citadas raças são mais “perigosas” que os tão perseguidos pit bulls.
Como comprovação, trazemos à baila os resultados das anotações feitas pela American Temperament Test Society, Inc., que focou e mediu diferentes aspectos do temperamento de cerca de 150 raças de cães, como a estabilidade, a timidez, a agressividade e a amizade, assim como o instinto do cão à proteção de seu tutor e à sua auto-preservação quando estiver com medo. Nessas observações, com base nos comportamentos naturais, comprovou-se que a raça Pit Bull é uma das com maior “aprovação” para o relacionamento com humanos e até mesmo outros animais. Apenas a título de comparação, pit bulls possuem aprovação de 83,4%, já os poodles toys 80,9%, os beagles 78,2% e os chow chows 69,3%.[1]
Importante ressaltar que, logicamente, ao fazermos a comparação entre raças, não preterimos uma à outra, mesmo porque todos são animais e devem ter os mesmos direitos, e também não tivemos a intenção que, ao comparar a potência de eventual mordedura de um ou outro animal a citação caísse na inocuidade, mas apenas e tão somente comprovamos que a probabilidade de estresse de animais considerados tranqüilos por praticamente uma unanimidade é maior do que a dos Pit Bulls, tão perseguidos hodiernamente.
Ainda sobre a injustiça da perseguição a determinada raças de cães, muito bem discorreu a médica veterinária Andrea Lambert, em entrevista publicada pelo site saude.com.br: www.saude.com.br/site/_/materias/materias/0043_lei_do_cao
"Não existe nenhum estudo que comprove o comportamento agressivo que insistem em associar a estas raças. Pelo contrário: profissionais especializados em comportamento animal sempre informam que a agressividade pode se manifestar em cães independentemente da raça. A agressividade dos cães, na maioria das vezes, é estimulada pelo homem; pitbulls, rotweilers, dobermanns e filas brasileiros servem de bode expiatório para a impunidade e incompetência do poder público em lidar com a crescente relação homem/ animal em nossa sociedade. Geralmente as agressões caninas estão ligadas à falta de convivência dos animais com as pessoas e a maus tratos, como cães mantidos acorrentados, sem alimento ou espaço físico suficientes, e espancamento. É fácil culpar um ser “ irracional”, quando é o ser “ racional” quem deveria zelar pelo bem-estar dos animais que estão sob sua responsabilidade. O pitbull não é menos amoroso com seu dono que outros cães. É um cão dócil e companheiro. O problema é o dono insensível e irresponsável."
Portanto, justificar-se a perseguição aos pit bulls sob os auspícios de serem considerados cães de uma raça perigosa é totalmente falacioso, ou caso contrário, ter-se-ia que pregar o extermínio das raças “mais perigosas” também, conforme comprovado nas citadas anotações da ATTS. Totalmente incoerente e preconceituosa a assertiva em prol do extermínio de raças.
Raça pura ou mestiço?
Após as citações sobre a raça Pit bull, podemos nos confrontar com a argumentação de que, de fato, os animais de raça “pura” realmente são dóceis e que o grande problema são os pit bulls mestiços, pois possuem uma genética ruim (sic).[2]
Bem, eis que esta me parece muito mais uma argumentação daqueles que pretendem ganhar dinheiro praticando rufianismo [3] com os animais do que uma argumentação válida para a prática.
Infelizmente, diversas raças de cães foram manipuladas e criadas pelo ser humano que, em sua mania de tudo querer dominar e manipular, não o fez diferente em relação aos animais que séculos antes já havia domesticado. O Pit bull foi mais uma vítima dessa criação inútil, consistindo em uma raça preparada para a briga com outros animais, sendo no início utilizados nas brigas com touros e após nas brigas entre os próprios cães. Ou seja, a interferência humana tentando manipular o comportamento de um animal.
Entretanto, como todo e qualquer outro animal que tenha convivência pacífica com os seres humanos, os pit bulls de fato mostram-se como seres amáveis e fiéis. Talvez a única diferença que prevaleça é a necessidade do animal em ter mais atividades que algumas raças menos enérgicas, pois deseja atenção a todo instante, brincadeiras, passeios, sociabilização.
Assim, pit bulls mestiços ou não, desde que tenham o tratamento ideal e a tutela responsável, serão cães igualmente tranqüilos. E isso é facilmente percebido prestando-se atenção às situações em que cães que “atacam” estavam submetidos anteriormente. Dificilmente teremos um caso em que o cão não era mantido praticamente em um cativeiro, ou então não era treinado para atitudes violentas ou ainda que não tenha sido submetido a situação de estresse psíquico, seja por razões de falta de socialização, ciúmes por alteração brusca de situações ou ainda excesso de mimos e falta de limite em sua educação etc.
Regras
Infelizmente, apesar de toda comprovação que trouxemos no presente texto de que pit bulls não são esses monstros que normalmente desenham, ainda tem sido comum as proposituras legislativas e até mesmo administrativas em todos os âmbitos, incentivando extinção dos pit bulls e ainda impondo que estes animais ou não circulem, ou quando puderem fazê-lo, sejam levados com focinheira, enforcador, guia curta e afins. Será esta a solução?
Da tutela responsável de animais
É de suma importância a elaboração de leis que regulem a tutela responsável de animais que possuam tutores (excluindo-se aqui, logicamente os animais “de rua” que devem ser tutelados pelo Estado e por todos nós), visando-se tanto saúde e segurança dos animais, quanto de seus tutores e demais transeuntes, entretanto, devemos ressaltar que tal regramento deve ser amplo, atingindo toda e qualquer raça de cães, bem como citada legislação deve atender preceitos básicos para a manutenção do bem-estar dos animais, bem como de seus tutores.
Reforçamos a necessidade de lei ampla e extensiva a todas as raças de cães, pois caso contrário teríamos uma lei inconstitucional, preconceituoso e modista, surgindo exatamente em um momento em que toda a imprensa anda fazendo reportagens sobre rinhas e “ataques” de cães, mostrando principalmente a utilização de pit bulls em tais práticas, o que não apresenta a rigidez técnica sobre o perfil da raça, e muito menos é suficiente para embasar um tratamento diferenciado para apenas algumas raças, sendo os argumentos apresentados insuficientes e inconsistentes.
É indubitável que o modo como animais são tratados influencia diretamente em seus comportamentos. O mesmo acontece com os ditos animais racionais, os humanos, haja vista o comportamento cada vez mais agressivo destes, devido a problemas sócio-econômicos, familiares e outros.
Assim, o que há de se incentivar, não é o tratamento a determinadas raças que sem embasamento técnico algum e de forma genérica são chamadas de bravias, mas sim se deve incentivar a tutela responsável de TODOS os animais, bem como a conscientização cada vez maior dos tutores de cães.
Quanto à possibilidade de acidentes com mordidas de cães, logicamente que existem, do mesmo modo que existe a possibilidade de uma pessoa sair com seu carro e atropelar alguém, por exemplo, mas nem por isso que deverão ser criadas leis proibindo a circulação de carros. Aliás, estamos citando situação hipotética, porque se trouxermos à baila situações que infelizmente têm sido corriqueiras, como os graves acidentes automobilísticos fatais de pessoas irresponsáveis, balas perdidas, latrocínios e a assombrosa estatística de uma criança morrendo subnutrida no mundo a cada minuto, veremos que estas acontecem com uma freqüência tão assustadora e então, com base nisso, usando-se a mesma premissa que se tem utilizado contra os pit bulls, teríamos que justificar alguma medida extremista também, mas desta vez em relação aos próprios humanos.
Para que questões como algum eventual de acidente com animais sejam resolvidas, existe legislação regulando a responsabilidade do tutor do animal, presente no artigo 1.527 do Código Civil em vigor atualmente, o qual transcrevo a seguir, in verbis:
“Art. 1.527. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar:
I. que o guardava e vigiava com o cuidado devido;
II. que o animal foi provocado por outro;
III. que houve imprudência do ofendido;
IV. que o fato resultou de caso fortuito, ou força maior.”
(grifos nossos)
Assim, é indubitável que a legislação existente já alberga a questão da responsabilidade dos tutores por danos causados pelos animais sob sua tutela, restando apenas a necessidade de se estabelecer regras que permitam a conexão entre um animal e seu tutor, o que se pode resolver por meio da chipagem de todos os animais e, claro, disseminando-se cada vez mais a tutela responsável e a educação ambiental para todas as idades e classes sociais.
Da utilização de guias, coleiras e condução dos animais por algum responsável
Entendemos acertadas regras para a condução e manejo de cães, logicamente estendendo-se a toda e qualquer raça.
Porém, de se ressaltar que cada raça de cão possui diferentes características etológicas, e, portanto, para se estabelecer normas em relação a tamanhos de guias e afins, é mister que haja estudo e parecer de profissional especializado, podendo-se incorrer em maus-tratos a generalização da questão, o que seria totalmente contrário à legislação em vigor, qual seja, Constituição Federal, artigo 225 e Lei de Crimes Ambientais, artigo 32.
Da utilização de focinheiras
Em relação à exigibilidade de utilização de focinheira durante uma atividade física do animal, afirmamos que esta prática distorce totalmente sua finalidade, já que se trata de instrumento estritamente de contenção, fazendo com que o animal seja submetido a prática cruel, já que tem sua necessidade respiratória drasticamente reduzida, comprometendo sua saúde e podendo até mesmo levá-lo à morte.
Conforme pudemos depreender de pareceres técnicos, os cães são animais homeotérmicos e, portanto, suas atividades metabólicas são apropriadas à manutenção da temperatura corporal interna praticamente constante. Como resultado, as reações químicas dos processos fisiológicos vitais devem ser processadas de forma constante, seja qual for a temperatura ambiente.
Em ambientes quentes como o Brasil, a perda de calor adquire importância vital para todos os seres homeotérmicos. Tão importante dissipação de calor pode envolver a pele e/ou o sistema respiratório e, em ambientes quentes, o principal meio de perda é a evaporação.
A via respiratória perde calor pelo movimento rápida de entrada e saída de ar no trato respiratório superior, produzindo evaporação da água presente na mucosa. Tudo funciona de forma semelhante ao efeito do vento sobre uma superfície corporal úmida.
Em termos práticos, a perda de calor de cães depende exclusivamente da via respiratória, efetuada pelo aumento da freqüência respiratória (polipnéia), uma vez que as glândulas sudoríparas distribuídas por seus corpos não ajudam na termoregulação.[4]
Posto isso, conforme citamos anteriormente e com o que já fora presenciado por diversos veterinários em termos de adaptação a temperaturas altas em cães, o uso de focinheira é um ato impróprio e que põe a vida do animal em risco.
Do impedimento de circulação dos animais
O impedimento de circulação dos animais fere não apenas nosso artigo ambiental constitucional (pela crueldade de uma atitude dessas representaria ao animal), mas também um dos preceitos essenciais de nossa Constituição Federal, cláusula pétrea, que é o direito de ir e vir (art. 5º, XV), pois ao impedir que se ande em espaço público com cães de determinadas raças, ou eventualmente impondo-se a permissividade a um horário em que, pessoas comuns e trabalhadoras costumam dormir (22 horas às 5 horas, por exemplo, como já se pretendeu no Rio de Janeiro), impede-se que haja a interação entre humanos e animais, e conseqüentemente impedindo que saiam de suas casas para os necessários passeios dos animais, seus banhos de sol etc.
Regulamentação da venda de animais?
Quando não se fala nas inadmissíveis situações proibitivas ou exterminadoras supracitadas, temos ainda tido contato com algumas pretensões legislativas de se regulamentar a venda de cães, permitindo-se que seja feita apenas pelos chamados criadores profissionais.
Para nós essa solução não passa mais uma vez de um incentivo aberto e geral ao rufianismo de animais.
Compra e venda de animais, em nossa opinião, é algo que não podemos admitir, pois além de entendermos que uma vida não tem valor, temos a certeza que o incentivo a isso, praticado seja por quem for, acaba sendo permissivo e incentivador a todo o tipo de comércio, e então, ao invés de se tutelar os animais de fato, acaba-se por incentivar um crescente e infindável ciclo de crueldade e exploração.
Exemplo prático desta questão já vem ocorrendo com os animais silvestres em nosso país, pois a partir do momento que houve a permissividade da venda destas vidas, foi notório e comprovado o aumento de traficantes fantasiados de criadores, “esquentando-se” animais de tráfico e, conseqüentemente, incentivando-se o aumento deste, que de tão lucrativo, já é um dos maiores comércios ilegais mundiais, e caso reconheçamos também as vendas travestidas de legais, mas que também fazem parte deste ciclo, talvez até tenhamos este como o maior comércio ilegal mundial.
Portanto, aqueles que são amantes de pit bulls, que o sejam de fato, e não porque a raça os provém dinheiro. Somos contra o extermínio de uma raça por preconceito, mas totalmente a favor de que não haja a prostituição de animais para que seus criadores tenham lucros.
Quer um pit bull? Que tal adotar um dos milhares que esperam por uma adoção nos CCZs por este país afora? Adoção sempre, comércio nunca!
Conclusões
Pelo que pudemos expor no presente artigo, é indubitável que o modo como animais são tratados influencia diretamente em seus comportamentos.
Assim, o que há de se incentivar, não é o fim de uma ou de outra raça, o que, aliás, até faz com que meus pensamentos retrocedam à época de Hitler, em que a saída era exatamente exterminar as raças que na concepção nazista dele não eram consideradas puras, mas sim a tutela responsável e a conscientização cada vez maior dos tutores de cães, e de TODAS as espécies e raças.
Se toda vez que houvesse um problema, resolvêssemos generalizar, e sair exterminando tudo que lembrasse ou estivesse relacionado com o problema, então estaríamos justificando guerras, pena de morte e outros radicalismos infundados.
Ressaltemos ainda que, vidas não devem ser vendidas, negociadas. A proibição do rufianismo com animais com certeza seria um ótimo começo para a coibição da reprodução indiscriminada para o abastecimento da indústria de filhotes.
Faz-se necessário que nossos políticos revejam certos conceitos e preconceitos e repensem na questão dos animais, não as utilizando como questões meramente modistas e como forma de arrecadação de votos. A tutela de vidas não deve ser negociada.
Também importante que todos aqueles que têm divulgado apenas questões negativas em relação aos pit bulls ou qualquer outro animal, que se esforcem também em buscar a realidade dos fatos, prezando por uma imparcialidade jornalística, bem como pela eterna busca pela informação correta. Com certeza temos muito mais fatos positivos a serem mostrados do que essas notícias sensacionalistas atuais. Informar e não realizar um desserviço à sociedade, já que matérias negativas têm sido um incentivo ao abandono de animais à própria sorte.
E finalmente, que todos os tutores de pit bulls (e qualquer outro animal) sejam conscientes dos direitos dos animais que resolveram tutelar, possibilitando que tenha uma vida digna e saudável e o protegendo em qualquer situação e não o contrário, como tem ocorrido atualmente, pois com a pressão da desinformada população, muitos têm simplesmente descartado seus animais como se um objeto velho qualquer fosse. Amar é cuidar, defender e respeitar os direitos.
TUTELA RESPONSÁVEL E CONSCIÊNCIA AMBIENTAL, para que Pit Bulls passem de vítimas a verdadeiros companheiros, o que de fato o são!
Rancho dos Gnomos
Os trabalhos realizados pelo Rancho dos Gnomos são de suma importância e de extrema necessidade, tendo em vista o auxílio ao Poder Público e respectivos órgãos ambientais 24 horas por dia, sendo recebidos animais apreendidos de tráfico, circos, vítimas de maus-tratos, etc. (só no ano de 2002, foram recebidos 2500 animais encaminhados pela Polícia Ambiental e Ibama, representando 12% do total de apreensões realizadas no Estado de São Paulo, e cerca de 2400 animais no ano de 2003, representando 13% do total de apreensões realizadas no Estado de São Paulo).
Um trabalho cuidadoso de recuperação desses animais é realizado com uma equipe especializada de biólogo, veterinários e diversas outras pessoas. Em cada caso, estuda-se a possibilidade de devolução dos animais à natureza. Caso não seja possível e a necessidade de abrigá-los nas próprias instalações do Santuário seja constatada, cada animal em tal situação receberá cuidados e tratamentos específicos por toda sua vida. Concomitantemente, realiza-se um trabalho importante de educação ambiental para crianças e jovens de toda a rede de ensino do país.
Atualmente, o Rancho dos Gnomos abriga cerca de 400 animais (sendo 13 leões, 1 tigre-de-bengala, 1 onça-parda, 26 macacos, veados-catingueiros, gatos-do-mato, jaguatiricas, bichos-preguiça, emas, mutuns, araras, papagaios, jabutis, eqüino, bovinos, caprinos, suínos e diversos outros animais).
O Grande Diretor Divino falando sobre Animais
Vol. 8 No. 21 – O Grande Diretor Divino – 23 de maio de 1965
O CONCEITO DA MECANIZAÇÃO
Aos os discípulos de Cristo que alimentariam os Cordeiros de Deus
Eu lhes cobro para que primeiro assegurem sua Própria Salvação, pela Fé absoluta no Deus Onipotente e em suas leis, pois assim acharão na imagem Crística da Consciência dos Mestres Ascensos, a direção e determinação necessárias para livrar esta Era, das armadilhas Mecanizadas dos Caídos.
Não há segurança permanente em qualquer lugar exceto em Deus. Procurar e achar a sua Graça é o requerimento para todos os momentos.
Assim como existe o delineamento nos quatro reinos da matéria – o reino mineral estando no fundo da escala, o reino vegetal em segundo plano, o reino animal no terceiro plano e o reino Humano no quarto plano – então graduações de consciência existem dentro da moldura da existência humana. Dessa forma, avaliando o talento de um homem, o estado de sua consciência – seu ponto inicial numa dada encarnação – precisa ser considerado, assim como seu nível atual na escala do progresso.
Um sentimento de frustração frequentemente ocorre em homens que não apreciam sua própria caminhada na consciência – sua realização espiritual e aumento da compreensão que se manifesta como resultado de seu chamado. Muitas vezes, porque não se dão conta do nível que vieram, eles não percebem a extensão do seu próprio progresso. Também há um falso sentimento de exaltação que às vezes vem tentá-los,
Este sentimento conduziria para sua consciência a sensação de que eles alcançaram uma escala maior de progresso, do que aquela que eles realmente externalizam. Qualquer pensamento ou motivo que sirva para amplificar a vaidade ao invés da humildade deveria ser examinado pelo iniciado.
Vamos atuar com equilíbrio correto em todas as situações. Amados, Porque não amarrar-se à fé absoluta em Deus Onipotente e nas Suas leis, com o pleno compromisso de seu ser a Ele? Então, o fluxo contínuo da determinação divina será liberado em seu mundo começando dos níveis mais altos para corrigir erros e estabelecer progresso.
Deixe Deus ser o diretor deste progresso. Eu não estou dizendo que nenhum esforço jamais deva ser feito por você para medir auto-realização, mas tenho certeza que as maiores aspirações estão por ser encontradas na imagem do seu Cristo Pessoal tal qual é resumida pela consciência do mestre Ascenso.
A negação das qualidades inferiores dentro do mundo, deveria ser feita de duas maneiras: por negação direta do poder do erro, para influenciar pensamento ou ação e pela obediência aos requisitos da lei que estabelecem a ação correta.
Quando o homem começar a assegurar o baluarte da imortalidade em si, quando começarem a compreender em partes o maravilhoso advento da verdade com suas muitas facetas e esplendor delicado, brilhando na mente de Deus, eles então perceberão a liberação da sua consciência imortal para dentro de seus mundos individuais e assim a perfeição de Deus será sustentada sobre a Terra.
Amada Mestra Nada falando sobre Animais

Vol. 5 No. 39 – Bem Amada Mestra Nada – 28 de setembro de 1962
Vejam o quanto o orgulho espiritual é sutil e aprendam com as experiências da Abençoada Deusa da Luz, que estava prestes a ascencionar na América do Sul, a muitos anos atrás: então em um momento de descuido, ela foi aprisionada em um corpo de Sereia pelos Magos negros que estavam em atividade no mundo naquela época. Mesmo que nenhuma força exterior ao discípulo que pudessem tirá-lo da sua segurança, ele ainda precisaria estar alerta para procurar dentro de si mesmo, para que nenhum desequilíbrio interno frustrasse sua Victoria de Luz dentro de seu mundo.
Lembrem-se abençoados, que mesmo ao animal mudo que carregava o Profeta Balaam, foi concedido a visão espiritual temporariamente e pôde ver o anjo, que o próprio Balaam não percebeu (Num. 22:22-34). Até mesmo quando o animal falou com voz de um homem, o profeta não reconheceu o milagre que estava acontecendo: na sua cegueira para com a Luz da Verdade, o acontecimento passou despercebido e natural.
Há vezes em que uma grande onda de energias humanas pode levar um discípulo completamente para fora do seu curso e distorcer sua visão de Luz e Perfeição. Nesses momentos um homem precisa mover-se pela sua Fé e não pela visão, e ouvir a voz de Deus cuja radiação da trindade, Inteligência, Poder e Amor pode ser como a fonte de todo equilíbrio, direcionamento, coragem e ação correta, restaurando as lindas fronteiras do infinito dentro cada Coração compassivo!
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Amada Rosa de Luz falando sobre Animais

Vol. 5 No. 22 – Bem Amada Rosa de Luz – 01 de Junho de 1962
Lembrem-se abençoados, a corrente da vida flui primeiro do coração de Deus para o coração da sua própria Presença, feita na imagem imaculada do ser supremo, depois passa ao seu Corpo Mental Superior ou Santo Ser Crístico, até o seu coração físico aonde se manifesta como a Chama Trina do Amor, Sabedoria e Poder!
A não ser que haja uma interrupção desta energia pura – o que é impossível pela Lei cósmica nos planos internos – só pode existir constância na liberação do amor, sabedoria e poder para seus próprios mundos!
Vocês entendem abençoados? Todavia, a causa e o núcleo das doenças, infelicidade, sombras, dor, ciúmes e confusão mental é sempre o bloqueio da Chama do poder - amor - sabedoria de dentro para fora, e a anulação do fluxo de luz e harmonia de seu coração e mente.
Isso só pode acontecer quando você sucumbe às pressões do inconsciente e sentimento coletivo, daquilo que é direcionado às crianças de luz com o claro propósito de roubar sua energia para dar vida à criação humana!
Vejam, toda a energia vem de Deus e somente uma corrente de vida pode levá-la adiante qualificada com a própria Mente de Deus. Forças naturais trabalham com grupos de almas do reino animal e vegetal e com o poder dos elementos – terra, ar, fogo e água.
Estes fazem parte do reino elemental do corpo da compaixão de Deus, cuidando e governando os reinos exteriores, como foi originalmente vislumbrado por Ele e sustentado pela Poderosa e Imaculada Observadora Planetária Silenciosa.
Estes jardineiros cósmicos usam e direcionam a energia, mas eles são uma forma especial de inteligência natural e não devem ser comparados com a radiação da Alma de Deus como derramada através de um ser Ascenso ou não Ascenso manifestado como uma corrente de vida!
Bem Amado Djwal Kul falando sobre Animais

Vol.4 No.4 – Bem Amado Djwal Kul – 27 de Janeiro de 1961.
A humanidade tem discutido muitas vezes “Se uma arvore cair, e ninguém estiver presente para “ouvir” ela cair - haveria algum som?” Diríamos é claro que a repercussão da arvore golpeando o chão e perturbando o ar, ocorreria, mas não seria traduzida em “som”, como o homem conhece, a não ser que um ouvido estivesse lá para reconhecer e projetar essas vibrações, fazendo-os cientes da “batida” do objeto cadente.
Então é a inteligência perceptiva (a narração interna de Deus) que faz o reconhecimento ordenado das muitas e diferentes manifestações da vida. Sem dúvida, existe uma consciência natural universal e inteligência na própria natureza – que interpenetra os reinos mineral, vegetal e animal – chegando mais perto da “autoconsciência” no reino animal, mas somente no homem, alcança a verdadeira semi-autoconsciência.
Amado Kuthumi - falando sobre Animais II

Vol. 3 No. 11 – Bem Amado Kuthumi – 11 de Março de 1960
Quando estava encarnado como Francisco de Assis, vim a compreender, enquanto estudava os pássaros e os animais, que o meu poder de concentração, saturado como estava com o Amor de Deus, e com o Seu Amor pelos homens, iria levar-me ao entendimento da Inteligência Divina atuando na natureza, que anteriormente eu havia ignorado intencionalmente.
Muitas vezes, mais preocupado com a busca da satisfação pessoal do que com o fervor religioso, eu não estava ciente do grande amor de Deus e da alegria que aquele amor poderia trazer, superando em muito, qualquer outra fonte externa. Então, também, minhas contemplações anteriores dos reinos da natureza, levaram-me a pensar sobre o Céu, como um lugar separado da terra.
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Amado Kuthumi - falando sobre Animais

Vol. 34 No. 33 – Bem Amado Kuthumi – 01 de Julho de 1991
Eu peço a vocês para que comecem a alegrar-se na doação do seu ser, que vai de encontro às necessidades bem específicas de qualquer um ou de todos que estão perto de vocês.
Esta é a marca e o sinal de um verdadeiro professor. Vocês não precisam ser aperfeiçoados na elocução ou na liberação da palavra, mas vocês precisam ser eficientes em abrir seu coração e liberar aquela gentileza que todos irão sentir, não importando o quão limitado sejam seus poderes de fala ou seu vocabulário.
Quando eu estava encarnado com São Francisco Eu nem sempre tinha o poder da fala. Ele cresceu sobre mim e em mim. À medida que eu conversava com todos os níveis de vida - o reino animal, os pássaros e as flores – Eu comecei a conhecer a linguagem do amor.
E na transmissão deste amor e de suas faces de muitas vibrações diferentes de amor, eu sintonizava em uma nota particular, a extensão de uma onda, que reunia as forças da vida elemental e eu podia ver a aura e a alegria.
O QUE PODEMOS DIZER SOBRE OS ANIMAIS . . .

quinta-feira, 7 de maio de 2009
Ataques de cães Pit Bull
O Dr. Luiz Carlos Garcia esclarece todas as dúvidas sobre a criação e a posse responsáveis de cães Pit Bull.
Periodicamente várias notícias sobre ataques de cães da raça Pit Bull são vinculadas em diversos meios de comunicação. Será que são epidemias de ataques? É lógico que não! Ocorre que esses ataques acontecem sempre, porém nem todos são divulgados. Será que somente os Pit Bulls é que atacam? Não, pois qualquer cão pode atacar, visto que todo o cão já nasce sabendo morder.
Mas existem várias raças que são mais agressivas porque são animais selecionados para a guarda, como o Rottweiler, o Mastin Napolitano, Pastor Alemão e outras, ou infelizmente para a briga, como é o caso do Pit Bull.
Mesmos animais dessas raças, quando bem selecionados pelo canil de criação e quando tratados adequadamente pelos proprietários, tornam-se excelentes animais de companhia.
O importante é a posse e a criação responsáveis, e isso só depende de nós - e não dos cães.Não é necessário exterminar totalmente determinadas raças através da esterilização obrigatória ou do sacrifício dos animais e sim selecioná-las para o convívio com os seres humanos.
Também importante é a fiscalização quanto à criação e a posse desses animais, cujos desvios por parte de criadores e proprietários devem ser rigorosamente punidos pela lei.
Alguns itens da criação responsável:
- Pit Bulls ou quaisquer outros animais não devem ser selecionados e/ou treinados
para a briga;
- Rottweilers e outros cães de guarda devem ser selecionados para proteção e não para o ataque;
- Animais extremamente agressivos devem ser retirados da reprodução.
- Todo o animal destinado para a guarda deve ser adestrado para obediência ao
dono;
- Todos os cães, principalmente os de grande porte ou potencialmente agressivos,
devem ser conduzidos quando em vias públicas contidos por guia e, quando
necessário, devem ser mantidos com focinheiras;
- Nenhum cão deve ser mantido totalmente isolado ou ser maltratado.
Outro sério problema relacionado a ataques de cães diz respeito ao abandono. Muitos cães da raça Pit Bull estão sendo abandonados pelas ruas por proprietários assustados com as notícias dos ataques. Isso também não é correto nem para o cão e nem para a sociedade.
Quem quiser se desfazer de um animal por qualquer motivo deve encontrar um novo dono ou, na pior das hipóteses, encaminhá-lo para uma entidade de proteção animal ou para o Centro de Controle de Zoonoses de sua cidade para que seja adotado.
Mas, para que isso não aconteça, devemos nos prevenir pensando muito bem antes de adquirir um animal e tomando algumas atitudes, como:
- Ter em mente que esse animal irá conviver e depender de nós durante toda a sua vida;
- O ideal é comprar ou adotar um animal apenas em lugares confiáveis e legalizados:
certifique-se de que o local não quer apenas “empurrar” um bichinho para você
seja com interesses financeiros (no caso de uma venda), seja por interesse
humanitário (no caso de uma adoção);
- Nunca agir por impulso ao adquirir um animal. Ele não é uma mercadoria que você
possa se arrepender e jogar fora.
Portanto sejamos responsáveis em relação aos animais que, com certeza, não teremos mais que conviver com o medo de ataques ferozes por parte deles.
Para refletirmos:
terça-feira, 5 de maio de 2009
Amor e respeito aos animais

Amor e respeito aos animais
Qualquer pessoa pode ser protetora de animais.
No dia-a-dia de todos nós, animais compõem a paisagem e, com pequeninos
gestos de
amor, poderemos agir
em benefício deles.
Não custa nada amar aos animais e necessariamente
o retorno desse amor se fará presente em nossas vidas.
Passamos a enumerar algumas situações nas quais
nossa opção preferencial de amparo e respeito aos animais
se constituirá numa atitude digna e principalmente cristã:
Educação infantil
Conta-se que Licurgo foi convidado a falar sobre a educação. O grande
legislador de
Esparta aceitou, mas
pediu um ano para preparar o material que iria apresentar.
- Por que um homem tão sábio ocuparia tanto tempo para compor simples
exposição de
idéias?
Exigência aceita, prazo cumprido, ei-lo diante da multidão que compareceu
para ouvir-lhe
os conceitos. Trazia duas gaiolas. Numa estavam dois cães; duas lebres na
outra.
Sem nada dizer, tirou um animal de cada gaiola, soltando-os. Em instantes
o cão
estraçalhou a lebre.
Libertou em seguida os restantes. O público estremeceu, antevendo nova
cena de sangue.
Surpresa: o cão aproximou-se da lebre e brincou com ela. Esta
correspondeu, sem nenhum
temor, às suas iniciativa
- Aí está, senhores - esclareceu Licurgo -, porque pedi prazo tão
extenso, preparando
esses animais. O melhor discurso éo exemplo. O que mostrei exemplifica o
que pode a
educação, que opera até mesmo o prodígio de promover a confraternização
de dois seres
visceral e instintivamente inimigos.
Se é possível educar animais, mesmo antagônicos, levando-os à convivência
pacífica,
naturalmente será possível educar as crianças, incutindo-lhes desde cedo
o respeito devido
a Deus, aos semelhantes e à natureza - fauna e flora.
A criança, em particular, em casa, na escola e na sociedade, deve ser
esclarecida quanto às
normas cristãs de amor e respeito, aí incluindo-se os animais. Deve ser
enfatizado que
maus-tratos aos animais embrutecem o homem, pois isso é crueldade, que em
nada
dignifica a alma. As crianças são sensíveis ao aprendizado e, se lhes for
demons trado que
os animais sentem dor como nós próprios, certamente serão protetoras de
animais por toda
a vida.
O inevitável sacrifício de animais para servir de alimento, em hipótese
alguma pode se
revestir de pavor, crueldade e dor para com eles: a maneira deve ser a
mais rápida e menos
indolor possível. Quanto a insetos daninhos (moscas, mosquitos, baratas,
escorpiões etc.)
devem ser eliminados mas sem características de cruel dade, isto é, de um
golpe só.
A criança deve ser informada que tais insetos não são "inimigos", mas,
sim, seres criados
também por Deus: vivendo em rudimentar estágio, estão na Terra em razão
de este planeta
também abrigar outros seres - nós, inclusive - todos em processo de
evolução. Em
mundos felizes, certa mente, inexistem tais nocivas criaturas, aqui,
meros instrumentos
consentâneos com a evolução terrena.